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Visão Turim

Uma conversa mensal com nosso time sobre mercados e estratégias

06 dezembro 2023

A melhora na conjuntura global, o forte fechamento de juros e a performance positiva de diferentes classes de ativos foram alguns dos destaques do Visão Turim deste mês, realizado ontem.

A melhora generalizada na conjuntura econômica global – marcada por números mais brandos nas leituras de inflação e atividade econômica – se refletiu inclusive na comunicação de um dos membros do comitê de política monetária do Federal Reserve, que sugeriu que um ciclo de corte de juros nominais pode ser iniciado ainda no início do ano que vem caso a inflação siga desacelerando.

Outros fatores menos relacionados aos fundamentos da economia, como as emissões de títulos do tesouro americano, também receberam destaque na janela recente. Em especial, o anúncio da intenção de desacelerar emissões de títulos de dívida com prazos de vencimento mais longos se provou um catalisador para o fechamento dos juros americanos.

Esse conjunto de fatores permitiu que o mercado entregasse performance bastante positiva em novembro, tanto na renda fixa quanto no mercado de ações. Entretanto, a correlação positiva entre essas duas classes de ativos segue gerando certa complexidade no processo de gestão de portfólios.

Os ativos do Brasil também se favoreceram com a melhora da conjuntura externa, entretanto, conforme explica um dos nossos portfólio managers João Felipe Bandeira de Mello “do ponto de vista do mercado local, o que tem dominado a dinâmica dos ativos – sobretudo nos segmentos de renda fixa e ações – é o ciclo de cortes de juros iniciado pelo COPOM em agosto desse ano.”

Também merecem menção algumas surpresas positivas na economia local, como a leitura do PIB do terceiro trimestre, que veio acima do consenso de mercado, a despeito do recuo na agricultura. Apesar da surpresa na margem, a divulgação trouxe sinais claros de desaceleração na atividade.

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